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Mostrando postagens de julho, 2025
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  O Feirante das Palavras A Ismael Alcacibas Jones A feira. Dia de sábado. Caminhei por toda ela, vendo o movimento, até a farmácia, para conferir o peso. Peso que, aos poucos, está indo embora. Cortei doces — às vezes, uma exceção. Não tenho ido à nutricionista. Mas a feira é pura poesia. Tento imaginar um poema de Edu Planchez narrando sua ida à feira. Eu nunca farei igual. Cada poeta é um universo. Ele descreveria, talvez, a compra de uma dúzia de pokans. Procurei uma oferta. Meus créditos estão acabando. Tenho procurado emprego. Dizem que o desemprego está em queda. Quero sentir isso no bolso. Vivo minha crise econômica — é parte da vida. Terminei Letras. Tenho uma série de provas para concursos de professor. Estudar é um desafio nesta era de redes sociais. Às vezes, desligo tudo para ler. Tenho Drummond. Álvaro de Campos. Paul Constantinides. E uma seleção de textos para os concursos. Criei um roteiro. Estudar é sempre prazeroso. Mas também me aventuro na produção para as rede...
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  A ilusão de ser super Joka Faria O Super-Homem... Superman... está de volta, com sua cueca vermelha! Mas quem não vê que ele está entre nós? Nas salas de cinema. Eu, que quase nem frequento mais... saias de cinema . Fiquei abalado. Ele faz parte de nós. Delírios de Solfidone, que nos falava sobre semiótica em praça pública, aprendida no INPE, entre cientistas. Eu, que sonhava servir à Aeronáutica — por paixão ao hoje DCTA, antes CTA. E o INPE... ah, São José dos Campos. Que cidade mágica, com sua gente. Embraer. GM. Eu vi o declínio das indústrias. Não passei no Senai — seria um fracassado? Entrei num açougue. Eu, que vi o Super-Homem , em 1978, no Cine Palácio, em frente à Praça Afonso Pena, antes dos shoppings. O Super-Homem e sua cueca vermelha. Utopias de coragem. O cinema americano. Os americanos nos mandam cartas-bombas. O BRICS é resistência econômica. Salve os BRICS! Eu, aqui, no início da madrugada, ouvindo a Rodovia Dutra... Enquanto Paulo Barja cantava uma ...
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   Easy Rider Joka Faria julho de 2025, domingo Somos tantos — e não somos nada. Corpos: prisões ou liberdade? O que somos, se aqui é só uma passagem? Cada passo dado nos leva a caminhos. Quantas jornadas? Vestir-se. Despir-se. Dias de inverno entre céus e infernos. dress. dress... dreess Entre tropeçar, pedalar... Easy Rider pelas estradas. Easy Rider. Ela. Ele. Em motos. Fotografias da vida entre bater de asas — Sem destinos. Sem destinos... Easy Rider. — João Carlos Faria
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  Hoje, com o frio glacial, deixei a bicicleta guardada. É preciso coragem. Por Joka Faria Esta guerra ideológica — que sempre existiu, mas se tornou evidente em tempos de redes sociais — nos cansa. Mas a trincheira do descanso é o bom papo com amigos, familiares e colegas de trabalho. Tenho visto vídeos feitos por inteligência artificial — são toscos, mas funcionam como contra-propaganda. Salve-se o TikTok, com tanta gente talentosa na música. Também me jogo... e canto. Declamei uma música do Raul Seixas, poemas meus, atuais. Às vezes deixo o YouTube tocar músicas por horas. Dias desses descobri Lin da Quebrada — que está no filme mais recente com Fernanda Montenegro. Vi a série do Raul Seixas em dois dias. Vi  Round 6 . E no WhatsApp — quase ninguém nos manda um poema? Um poema que reflita a vida. Ontem mandei uma reflexão do Paulo Ghiraldelli. Vejo vídeos de Franklin Maciel... Reinaldo Azevedo... Gosto da diversidade da  Folha de S. Paulo . Descobri umas artes política...
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  Canção à solidariedade humana Joka Faria, 5 de julho de 2025 O sol de inverno está brilhante. 16 graus. Depois de uma noite de frio glacial. Nas calçadas, moradores de rua. E a sociedade deixa passar em branco. Só o coração de Padre Júlio Lancelotti é humano. Nossos corações aceitam a miséria humana? O sol de inverno está brilhante. Vamos à feira. Quando deixaremos de ser conformistas com a injustiça do sistema capitalista? Deixe vir o novo. Novas utopias. Sonhos. Esperança. É inverno, mas nossas almas — eternas primaveras. Que a solidariedade desperte nossos corações, para abandonarmos o egoísmo. E assim Raul Seixas e Marcelo Nova nos disseram: "O meu egoísmo é tão egoísta que o auge do meu egoísmo é querer ajudar." (Panela do Diabo, 1989)
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  Escândalo da Língua Joka Faria Mas poesia é escândalo da língua. Não se nomeia concreta. Marginal. É poesia: subversão da língua. A palavra faz amor com a palavra. A palavra não se define com gênero. Ela é além. É faca. Arma de embates. Garras. A palavra é livre. Quando busca dominar a gramática: palavra felina. Alma binária. O poema é a poesia. O poema é a descontração. A subversão da língua. Implosão dos limites. Bomba de revoluções. João Carlos Faria 4 de julho de 2025, sexta-feira Dedicado ao poeta José Moraes Barbosa