Cultura 24 horas no ar 



Dedicado  ao professor Emanuel Resende  Araújo 

As casas de cultura, são tão fundamentais nas vidas das pessoas. Elas poderiam ficar 24 horas abertas. Imagine espaços de cultura 24 horas por dia, sete dias por semana. Hospitais ficam 24 horas? Então porque os pontos de cultura não ficam 24 horas no ar? 
Quadras de esportes. Ai como seria bom uma madrugada com músicos, poetas ao lado de fogão de lenha. Outros nadando em piscinas aquecidas. 
As casas de cultura, ponto de cultura transformam as vidas, mais que hospitais casas de cultura que não fechem as portas. Imaginem as unidades do SESC 24 horas no ar?  
Cultura, que bicho é este?  Eu falei com Edu Planchêz quase uma hora, quando iniciei este texto. Emanuel está em algum lugar da Europa e se manifestou. Coitado do Chico que está Triste  ,pois fica fechado no final de semana. A vida é tão breve e as pessoas ficam horas e horas nas grandes cidades indo e vindo, quando poderiam trabalhar 5 horas por dia.  E os Sindicatos tão sem expressão sem a consciência de classe.   
E o professor Emanuel com seu jeito poético de ver o mundo. Deste coletivo de amigos desde os anos 90. 
E Edu cantou o poema da lagarta que ele salvou na Praça Afonso Pena. 
E as canções que ainda não fizemos, os livros que ainda não escrevemos. 
E as ousadias de Diego El Khouri e Fabio da Silva Barbosa ..  E suas editoras Merda na  MÃO respiramos profundamente artes, cultura .. Pontos de Cultura 24 horas abertos ao lado de hospitais , salvemos as almas , pois os corpos irão perecer. 

Joka Faria , 27 de Agosto de 2023             




image.png

image.png

A resistência dos pontos de cultura A ong Bola de Meia é um tradicional ponto de cultura na cidade de São José dos Campos SP. Com uma resistência cultural em diversas ações de arte, cultura e educação. https://bolademeia.org/


Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Imagem
  Homem liberte -se das algemas do vestir -se  Por Joka Faria A calcinha porque é tão bela a calcinha, que fica escondida no corpo e nem a visualizamos, gosto da marca de  calcinha no corpo feminino.  Eu sou apaixonado por calcinhas e também as uso. As cuecas são chatas e sem nenhuma graça. Porque o corpo masculino sendo um corpo não pode ter estes prazeres estéticos? A masculinidade e a feminilidade não está na moda ou no comportamento é algo dentro de nossas almas. De nosso interior não devemos provar nada a ninguém apenas sermos humanos, Mas fico com a alegria do jeito feminino  de ser. Sou apaixonado por mulheres.  As calcinhas são lindas e bem feitas. Decoradas. Estilizadas confeccionadas das maneiras mais criativas. Homem é uma limitação total em relação a vestir-se calças, bermudas um short é um escândalo .. Camisetas. E nada mais é uma ousadia usar uma saia ou um vestido.  Dias deste com um short rosa fui xingado.   Mas a bastante tempo uso calcinhas.Cuecas só em situação de ve
Leia mais
Imagem
  O FILÓSOFO DA MACONHA Roteiro: Fábio da Silva Barbosa Desenho: Diego El Khouri Prefácio e Diagramação: Edgar Franco Editora: Merda na mão Joka Faria Enquanto o Senado aprova uma lei para tratar viciados em drogas com o mesmo tratamento dado aos traficantes e o projeto de lei segue para os deputados, dois artistas lançam um livro sobre a filosofia da maconha, na verdade, uma história em quadrinhos. Observo um estranho silêncio em relação a esta lei, que continuará a prender negros e pobres. Eu não uso nem álcool, muito menos droga; prefiro a filosofia, poesia e artes. Mas um estado que oprime e vai na contramão das sociedades comete um crime contra a juventude. A educação e a cultura estão sendo sucateadas. Que opções têm os jovens? Enquanto o crime organizado se infiltra cada vez mais nos meandros do poder e a barbárie permeia o debate político, questiono: que Brasil estamos construindo? Que saudades dos utópicos Paulo Freire e Darcy Ribeiro, como estamos deixando nascer uma soci
Leia mais
Imagem
  Confissões de um Ser Humano Por Joka Faria Levei anos para me aceitar como bissexual e com gênero fluido, e vivo em eterno conflito comigo mesmo. Já tive experiências com homens, mas gosto mais de sexo com mulheres. Gosto de misturar roupas masculinas e femininas e já usei saias e vestidos, e pretendo me desafiar a voltar a usar. Há desafios para não prejudicar a minha vida profissional, pois é um confronto com a sociedade. Nem todos somos Ney Matogrosso, Caetano Veloso ou Mick Jagger. Não vivo da minha arte, mas quem sabe? Vivemos numa sociedade muitas vezes extremamente reacionária. Tenho me aberto sobre isso em alguns textos no meu blog, mas sinto que encontro poucas pessoas com quem conversar sobre o assunto. Tenho vontade de fazer uma experiência drag, mas não sou da noite e nem frequento bares e boates. A performance drag é algo que almejo desde a década de 90. Quem sabe agora, que ouso cantar, possa viabilizar essas questões? Faria essa performance em São Paulo para me sentir
Leia mais