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Mostrando postagens de maio, 2024
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  Troços e Destroços. Joka Faria Tarde de outono, dia frio e chuvoso. As manhãs são como segunda-feira. O que fazer diante de um final de domingo? Estamos tão presos às horas e aos trabalhos. Afinal, o que é liberdade, se tudo se torna uma infinita rotina? Como seria um poema anunciando uma segunda-feira? Como romper a rotina? E a felicidade, realmente existe? Às vezes, o poema nos escapa. Hoje iniciei a leitura de um livro de João Silvério Trevisan, "Troços e Destroços", contos sobre o universo sexual na sociedade brasileira. E a vida segue sua rotina. Procuro a melhor luz da tarde de outono para ler. Ainda não tenho aquele dispositivo móvel de leitura. Imagine encerrar um dia com leituras. Hoje fiz um vídeo sobre a educação e a privatização das escolas públicas em vários estados. Às vezes, não sobra espaço para a poesia. Mas ler um livro de contos é uma experiência muito boa. Eu gostava das antologias de contos da Fundação Cultural Cassiano Ricardo, e na atualidade é muito
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  Transporte Coletivo em São José dos Campos Transporte Coletivo em São José dos Campos Os ônibus para o Novo Horizonte estão lotados numa noite de sábado em São José dos Campos, SP. É estranho como as pessoas não protestam e seguem em silêncio em um ônibus lotado. Dá vontade de fotografar e filmar para mostrar esta realidade. Dia após dia. Governo após governo. E cadê as pessoas que refletem a cidade? Vemos não só o silêncio, mas também o cansaço do trabalhador. Em uma cidade que tem uma linha verde com ônibus elétricos, a comunidade enfrenta um transporte coletivo que é uma verdadeira lata de sardinha, com trabalhadores em ônibus lotados. Estamos em ano de eleição, e cabe à cidade debater os rumos do transporte público. Atualmente, temos um transporte caro, sem ar condicionado nos ônibus e poucos corredores de transporte. No caso do Novo Horizonte, poderia se pensar num expresso pela Via Cambuí. Cabe o debate, mas exercer a cidadania é necessário em qualquer época. Além disso, se
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Sábado: o dia da criação entre Sócrates, Vinícius e Solfidone em algum shopping. Ismael nas feiras livres com seus livros Joka Faria Manhã de sábado, outono. E o sol ilumina o céu. Cadê aquele frio de outono? As mudanças climáticas o estão levando. Então, para aproveitar o tempo que nos resta enquanto humanos, vou saborear os lugares de minha cidade, chamado o centro. Sócrates, o mosca, o vagabundo que passeava pela cidade para tirá-la do lugar comum. E eu sou um vagamundo, quero conhecer a América que está dentro de nós. Enquanto Solfidone está dentro de algum shopping cercado de seus desenhos e aforismos, eu vou saborear as pessoas no centro da cidade. A cidade cercada de praças e suas ruas cheias de vida. Cadê os filósofos e os poetas da atualidade a vagar pelo centro da cidade? Quem sabe Gilberto Silos, Ismael Alcacibas Jones em suas feiras, com seus livros que trazem mundos em cada página. Entre Vinicius, Sócrates e Solfidone, caminhamos pela vida a registrar em nossas retinas a v
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Nesta democracia, nos cabe o silêncio Joka Faria As redes sociais e a comunicação entre elas estão revelando uma dinâmica de ódio, não de paz. Pontes são destruídas, como na catástrofe do Rio Grande do Sul, ou explodem em conflitos virtuais. A utopia de construir sociedades através das redes sociais se desvanece, revelando um lado sombrio e desumanizado, questionando nossa própria solidariedade. Esta reflexão pode ser ignorada por muitos, a menos que se torne um roteiro de vídeo, mas talvez seja mais saudável que poucos nos leiam. Será que alguém realmente nos lê? A violência e o ódio disseminados nas redes sociais podem rapidamente se transformar em violência física. Muitas pessoas em todo o mundo perdem suas contas, levantando teorias sobre a possível queda da internet. Voltaríamos à era das televisões e rádios, trazendo consigo caos econômico e desemprego. O que podemos fazer para nos preservar? Talvez começar a ficar em silêncio e observar o desenrolar dos acontecimentos. Qualquer
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  Transa Já me deitei com homens, Já me deitei com mulheres. Amar, gozar, Sentir. Já me deitei com homens, Já me deitei com mulheres. O resto é imposição social, Costumes... o que importa é sentir, E não deixar as algemas nos prenderem. E o que é liberdade? Se não vivemos como realmente somos. No mais, tudo convenção social. Já me deitei com homens, Já me deitei com mulheres. Joka Faria, Maio de 2024, Dia 11
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 https://www.youtube.com/watch?v=x7oj9xK8NDI Concessão do Parque Roberto Burle Marx. Recebi uma ligação de um amigo jornalista questionando se já estava a par do projeto de concessão do Parque Roberto Burle Marx, porém, como não estou tão informado sobre o assunto, decidi pesquisar. Encontrei este vídeo institucional da Prefeitura de São José dos Campos. No entanto, estou questionando a prefeitura e cobrando uma audiência pública para que a população possa opinar. Haverá um ato neste sábado no centro da cidade, convocado por setores da comunidade, que também levanta questionamentos sobre esta concessão. A partir das 8 da manhã, em frente à antiga câmara municipal. João Carlos Faria 9 de Maio de 2024 https://www.youtube.com/watch?v=x7oj9xK8NDI
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  Ao acaso temos três estômagos? A abda Almirez que gera ótimos debates. Joka Faria O capital é uma ilusão. O dinheiro é uma ilusão. O sucesso é uma ilusão. A sabedoria e a felicidade não são uma ilusão. Mas viver sem dinheiro não se pode. Quem saberia plantar e colher? Mas quais as alternativas para nos livrarmos das neuroses da sobrevivência? Ao acaso, temos três estômagos? Sobreviver nunca foi viver? Será realmente que um dia saberemos o que é viver? Se somos transformados em massas de manobra? De mídias, governos, estados, grupos econômicos e políticos. A ideologia de mercado é um vírus dentro de nossas almas desde quando saímos do útero. Tantas ideologias nos cercam... e afinal, antes de morrermos, saberemos o que é liberdade? Se as algemas nos apertam o pulso. Do nascimento até a morte. João Carlos Faria 5 de Maio de 2024, domingo.
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  Caminhos da sabedoria a Abda Almirez  Detox das redes melhora autoestima em mulheres, diz estudo folha.uol.com.br/equilibrio/ 2024/05/detox-das-redes- melhora-autoestima-em- mulheres-diz-estudo.shtml Matéria perfeita do caderno Equilíbrio da Folha de São Paulo Eu já pensei em trocar de número de telefone e deixar poucos contatos, abandonar as redes sociais. Mas tenho a desculpa que uso para divulgar meus escritos e vídeos. Agora, à noite, troquei o WhatsApp para ouvir música e ler a Folha de São Paulo e o Entrementes. Hoje, li um belíssimo texto de Teresa Ben sobre educação. Algo bem saudável para se refletir. Estava acompanhando um vídeo que fiz sobre Paulo Ghiraldelli, que teve uma ótima visualização. Mas ontem foi um sábado. Almocei com amigos. Curte um parque, o Sesc e uma padaria. Boas conversas. Felizmente, no trabalho, nos desligamos das redes sociais. Gosto de ler e refletir. Mas o WhatsApp é bem cansativo, 24 horas de conversas intermináveis. Meditar e ouvir Nando Reis é uma
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  24 horas não bastam para os dias atuais? Joka Faria Por estes dias, retornei à educação. Hoje, tive um papo muito agradável com uma criança na faixa dos 4 a 5 anos. Durante a conversa, mencionei a Odisséia e brinquei com o nome dela, Helena, relacionando-o a Helena de Tróia. Isso desencadeou uma conversa interessante. Passei alguns meses sem trabalho, estudando para um concurso e acompanhando a mídia e as redes sociais. Além disso, agora, estou inserido em uma rotina que inclui trabalho, participação em podcasts e a criação de um vídeo sobre Paulo Ghiraldelli, que está viralizando. Será que 24 horas são suficientes para os dias atuais? Estou retomando alguns cursos para aprimorar minha qualificação profissional e planejo iniciar uma pós-graduação no segundo semestre. Tenho a certeza de que estou envelhecendo e me acostumando com a ideia de que diminui as vaidades ao nos vermos em vídeos e fotografias. Por outro lado, apesar de usar e me envolver nas redes sociais, talvez eu devesse f