O vermelho sangue das pinturas de Diego El Khouri
Por Joka Faria
Da leitura do poema de Edu Planchêz para Diego El Khouri
As palavras têm asas. Despenca Ícaro do céu das palavras.
Através do mergulho no caos, as cores de Diego El Khouri: o vermelho… vermelho…
Nero incendiou… palavras… Por onde andas, deuses?
Já estamos à borda do abismo. Vermelho, vermelho, vermelho…
As asas de Diego mergulham no abismo, vermelho, vermelho, vermelho.
O sangue rasgado nas veias da América Latina. Afinal, quem somos além desta ilusão?
Quem somos? Quando perdemos nossas asas?
Vermelho… do sangue que jorra…
Nossos corações refletem nossa real existência.
Quando se rasgará o véu que não nos deixa ver as bordas da galáxia?
Vermelho: o sangue nas telas de Diego El Khouri.
O sangue nas palavras vermelhas de Edu Planchêz rasga as ilusões.
João Carlos Faria
Oito de outubro de 2024, São José dos Campos, SP, Brasil.
O POEMA NAS MÃOS MONSTRUOSAS DE EL KHOURI
Por: Edu Planchêz Maçã Silattian
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