Encontro Marcado: Flávio Venturini, Sá & Guarabyra e 14 Bis
Por João Carlos Faria
Não me canso de falar do nosso cancioneiro brasileiro e este show, ao acaso, que me chega no YouTube revela velhas sonoridades ao longo de nossas vidas. E hoje, Adélia Prado ganha um prêmio. Respiramos arte. Não sou chegado a respirar maconha ou poluição. Que vontade de morar em Campos do Jordão, não pelo glamour, mas pela Serra da Mantiqueira. Este som é fundamental. Pena eu ainda não ser tão bom compositor assim. Ouçam este show em tempos que Chico Buarque chega aos 80 anos. E as músicas autorais não quebram o bloqueio dos clássicos. Tantos canais de vídeo, podcasts falando do passado e do presente, e o hoje do nosso cancioneiro? Cadê os críticos? Salve Dailor Varela sem fazer médias. Poesia, arte e tudo o mais nos salva? E a educação?
Hoje eu perdi o sentido do trabalho. Tem hora que tudo parece mecânico, sem novidades nas salas de aula. Acho as creches cansativas para as crianças. A necessidade do mercado de trabalho tolhe a infância em creches. Acho o infantil bem melhor em um período de até quatro horas. Mas quem sou eu? Não tenho doutorado. Só a experiência e a vivência. Estamos numa sociedade repleta de canais de YouTube e não nos refletimos. Talvez Adélia Prado seja um bom mergulho. Estou com um livro de Fernando Selmer para ler: "Lascas de Iceberg na Varanda". Minha poesia é rara. A prosa é uma cruel necessidade de refletir nosso dia a dia.
Dia de tentativa de golpe na Bolívia. Eita, América Latina, quando seremos uma pátria? Gosto de filmes da América Latina. Somos tão iguais, só a língua nos separa. A vida às vezes se faz tão rotineira. Mas, como diz uma canção, "Amanhã é outro dia". Quem sabe uma hora rola um trampo numa ONG... Porque nas escolas é uma bitolagem só. Será que realmente entendem os mestres da educação? Nossa música é nossa alma.
Joka Faria, 26 de junho de 2024
https://www.youtube.com/watch?
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