João Carlos Faria: Uma Trajetória de Arte e Ativismo Cultural
Apelidado carinhosamente de Joka Faria, ele é uma figura emblemática na cena cultural de São José dos Campos.
São José dos Campos, São Paulo - 23 de abril de 2024 - João Carlos Faria, nascido em Paraisópolis, MG, em 17 de julho de 1969, é uma presença marcante na paisagem cultural de São José dos Campos. Sua jornada, impulsionada por uma paixão ardente pela arte, literatura e ativismo, é uma narrativa inspiradora de determinação e criatividade.
Desde sua infância, Joka foi imerso no universo das palavras e da expressão artística. Criado em São José dos Campos a partir de 1971, ele desfrutou de uma infância permeada por circos e parques, alimentando sua imaginação desde cedo. Apesar dos desafios iniciais na alfabetização, sua paixão pela leitura se destacou, encontrando refúgio em revistas e livros.
Sua jornada artística teve um início peculiar, brincando de rádio e jornal em um açougue de um parente durante as férias em Pindamonhangaba e Paraisópolis, onde também circulava de charrete entregando doces de uma tia. Aos 16 anos, ingressou no mercado de trabalho em um açougue no Jardim Maringá, onde descobriu sua inclinação para a composição musical.
O encontro com a literatura foi transformador. Influenciado por poetas renomados como Fernando Pessoa e Plínio Marcos, Joka mergulhou na escrita, preenchendo cadernos com suas próprias reflexões e versos. Seu talento logo foi reconhecido por colegas e professores, encorajando-o a explorar ainda mais sua criatividade.
O envolvimento de Joka com a cena cultural de São José dos Campos foi inevitável. Participando ativamente de eventos literários e culturais, ele encontrou outros artistas e escritores que compartilhavam sua paixão pela expressão criativa. Como fundador da Irmandade Neo Filosófica, ao lado de alguns poetas, ele colaborou em manifestos artísticos e lançou projetos inovadores, como CDs de poesia e performances na Bienal de Artes Plásticas de São Paulo. Destaque para os CDs "Kaoticidade" e "O Destino da Chuva", com declamação da atriz Beatriz Galvão.
Além de sua contribuição para a cena artística, Joka também se engaja ativamente na esfera política e social. Como filho do movimento estudantil, ele se filiou ao PT em 1987 e continua a advogar por mudanças positivas em sua comunidade.
Atualmente, além de sua carreira como professor, Joka continua a explorar novas formas de expressão artística. Com dois CDs de poesia lançados e uma sólida base literária, ele planeja expandir seus horizontes para o mundo do romance e roteiros, enquanto nutre o sonho de criar um espaço alternativo de cultura e arte para sua comunidade. Além disso, está preparando alguns livros de ensaios, crônicas e poemas, apaixonando-se também pelo magistério.
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