Homem liberte -se das algemas do vestir -se Por Joka Faria A calcinha porque é tão bela a calcinha, que fica escondida no corpo e nem a visualizamos, gosto da marca de calcinha no corpo feminino. Eu sou apaixonado por calcinhas e também as uso. As cuecas são chatas e sem nenhuma graça. Porque o corpo masculino sendo um corpo não pode ter estes prazeres estéticos? A masculinidade e a feminilidade não está na moda ou no comportamento é algo dentro de nossas almas. De nosso interior não devemos provar nada a ninguém apenas sermos humanos, Mas fico com a alegria do jeito feminino de ser. Sou apaixonado por mulheres. As calcinhas são lindas e bem feitas. Decoradas. Estilizadas confeccionadas das maneiras mais criativas. Homem é uma limitação total em relação a vestir-se calças, bermudas um short é um escândalo .. Camisetas. E nada mais é uma ousadia usar uma saia ou um vestido. Dias deste com um short rosa fui xingado. Mas a bastante tempo uso calcinhas.Cuecas só em situação de ve
O FILÓSOFO DA MACONHA Roteiro: Fábio da Silva Barbosa Desenho: Diego El Khouri Prefácio e Diagramação: Edgar Franco Editora: Merda na mão Joka Faria Enquanto o Senado aprova uma lei para tratar viciados em drogas com o mesmo tratamento dado aos traficantes e o projeto de lei segue para os deputados, dois artistas lançam um livro sobre a filosofia da maconha, na verdade, uma história em quadrinhos. Observo um estranho silêncio em relação a esta lei, que continuará a prender negros e pobres. Eu não uso nem álcool, muito menos droga; prefiro a filosofia, poesia e artes. Mas um estado que oprime e vai na contramão das sociedades comete um crime contra a juventude. A educação e a cultura estão sendo sucateadas. Que opções têm os jovens? Enquanto o crime organizado se infiltra cada vez mais nos meandros do poder e a barbárie permeia o debate político, questiono: que Brasil estamos construindo? Que saudades dos utópicos Paulo Freire e Darcy Ribeiro, como estamos deixando nascer uma soci
Confissões de um Ser Humano Por Joka Faria Levei anos para me aceitar como bissexual e com gênero fluido, e vivo em eterno conflito comigo mesmo. Já tive experiências com homens, mas gosto mais de sexo com mulheres. Gosto de misturar roupas masculinas e femininas e já usei saias e vestidos, e pretendo me desafiar a voltar a usar. Há desafios para não prejudicar a minha vida profissional, pois é um confronto com a sociedade. Nem todos somos Ney Matogrosso, Caetano Veloso ou Mick Jagger. Não vivo da minha arte, mas quem sabe? Vivemos numa sociedade muitas vezes extremamente reacionária. Tenho me aberto sobre isso em alguns textos no meu blog, mas sinto que encontro poucas pessoas com quem conversar sobre o assunto. Tenho vontade de fazer uma experiência drag, mas não sou da noite e nem frequento bares e boates. A performance drag é algo que almejo desde a década de 90. Quem sabe agora, que ouso cantar, possa viabilizar essas questões? Faria essa performance em São Paulo para me sentir
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