Isadora Duncan, fragmentos autobiográficos
Joka Faria
Hoje eu estava finalizando um livro de poesia que estava lendo. E escolhi entre os livros que tenho para ler em minha cômoda. Um livro de Isadora Duncan. Mais do que um achado, foi encontrar suas crônicas e maneiras de ver o mundo. Isadora Duncan é encantadora. Sua paixão pela dança e educação me cativaram. Poucas pessoas conseguem expressar a ideia de revolução como ela. Estou falando de uma Isadora escritora neste pequeno livro da LPM, Coleção Olho de Rua. Isadora Fragmento Autobiográfico. Ela era de uma família pobre da Califórnia. Revolucionou a dança ao libertar-se do academicismo da dança clássica europeia, modelo até hoje vigente. Mas a dança é liberdade, assim como sua escrita que está registrada em seu livro. Leiam-na, sua dança inspira liberdade na educação. Sim, eu sei que o Estado dita os rumos da educação pública no Brasil, são raras as ONGs e o financiamento delas. Mas os professores devem se inspirar em revolucionários como Isadora Duncan. Eu já estou na página 42, mas devo ler e reler este livro. A cabeça explodia de tesão, paixão ao ler suas crônicas, ensaios curtos. Deveria tê-la descoberto na juventude e não na maturidade; pessoas como ela nos dão outras possibilidades de transformar nossas vidas. Criei em minha cabeça inúmeros textos. Mas que se dissiparam. Li diante da Mantiqueira, Rio Paraíba, próximo a uma linha de trem. E aí, divulgando esta paixão repentina pela sua escrita nas redes sociais. Na doce ilusão da possibilidade de revolução em dias tão reacionários até dentro das esquerdas. Que esquerdas é uma ideia plural de revoluções, de Bakunin a Karl Marx, sem citar a contemporaneidade e a antropofagia de Oswald de Andrade. Ela morreu cedo, aos 50 anos, num acidente de automóvel. Mas seu legado está aí. Utopias de criação de espaços de artes, escolas, além das imposições de Estados e governos. Isadora Duncan é um amor, uma paixão, pela sua dança, escrita e sua vida revolucionária. Leiam-na. Dancem sua liberdade e criações coreográficas. As praças, ruas estão aí para criarmos coletivos que façam estas transformações, afinal, "Belchior nos diz que o novo sempre vem". E que venha, venha, e tomemos as ruas deste pequeno planeta de liberdade e democracia além desta democracia liberal. Pois a liberdade pertence ao povo se ousar lutar por ela. E com a dança, música e as artes. Viva Isadora Duncan. Nem só de eleições vive a democracia.
João Carlos Faria
Um de abril de 2024
Homem liberte -se das algemas do vestir -se Por Joka Faria A calcinha porque é tão bela a calcinha, que fica escondida no corpo e nem a visualizamos, gosto da marca de calcinha no corpo feminino. Eu sou apaixonado por calcinhas e também as uso. As cuecas são chatas e sem nenhuma graça. Porque o corpo masculino sendo um corpo não pode ter estes prazeres estéticos? A masculinidade e a feminilidade não está na moda ou no comportamento é algo dentro de nossas almas. De nosso interior não devemos provar nada a ninguém apenas sermos humanos, Mas fico com a alegria do jeito feminino de ser. Sou apaixonado por mulheres. As calcinhas são lindas e bem feitas. Decoradas. Estilizadas confeccionadas das maneiras mais criativas. Homem é uma limitação total em relação a vestir-se calças, bermudas um short é um escândalo .. Camisetas. E nada mais é uma ousadia usar uma saia ou um vestido. Dias deste com um short rosa fui xingado. Mas a bastante tempo uso calcinhas.Cuecas só em situação de ve
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