As artes e a liberdade de construir uma sociedade mais humana!
Joka Faria
Esta fotografia andrógina de Edu é um poema. Nos grupos de WhatsApp para os quais enviei, apenas você, Sol, comentou. Edu é um artista provocativo que está presente desde os anos 80 do século XX.
Sempre tive como referências sua arte, que reflete a sexualidade humana, e a de Edu Planchêz, entre os artistas de nosso convívio. Poetas como Moraes, Elizabeth Souza, nas praças da cidade desde a década de 80, e hoje nas redes sociais deveríamos voltar às ruas, como faz Ismael Alcacibas Jones, com sua presença com varais nas feiras livres. Também Harley Campos, Edu Gair, e assim por diante. Recentemente, tenho lido ótimos livros de poetas de nossa geração e de outras.
Não posso deixar de mencionar Beth Brait, com suas intervenções em Sampa, e inúmeros livros publicados. Malafaia publicou um excelente livro. O Vale é efervescente, assim como o Brasil, e as editoras que vêm surgindo na região, como a Penalux, e no Brasil, como a provocante Editora Merda na Mão, de Diego El Khouri, e Editora da Galeria no shopping esplanada, o site Entrementes, e agora uma série de programas no YouTube de literatura, com um deles com produção de João Nicolau.
Como diria Moraes, as artes nos salvam, pois nenhuma religião é mais forte do que as artes. Os livros sagrados sempre tiveram excelentes escritores. E eu não sou ateu. Mas acho que deve haver algo muito mais poderoso no universo. Acompanho a Consciência Cósmica de Marcelo Marins no YouTube.
Voltemos às ruas com as Cirandas da poesia do Bola de Meia. E também nas casas de cultura em praças públicas, escolas e faculdades.
Enfim, meu caro Solfidone, aqui está um diálogo.
Sem mencionar o ativismo de Franklin Maciel nas redes sociais, que expõe a perversidade da política. Pena que nesses grupos de WhatsApp haja tão poucos diálogos. Voltemos às ruas. Nos encontros em livrarias, bibliotecas, casas de cultura. Só isso nos salva da desumanidade do liberalismo. Só a cooperação e a coletividade vão nos libertar do egoísmo capitalista. E as artes são um grito de liberdade!
João Carlos Faria
28 de Março de 2024
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