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Caminhada na estrada e Morro do Sabão
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Caminhada na estrada e Morro do Sabão
Joka Faria e suas andanças.
Escrever pela manhã não é meu hábito, mas hoje é domingo. Nos domingos costumo ler ou pedalar. E ontem fiz a Estrada do Sabão em São José dos Campos, descendo na Cachoeira do Roncador. O preço para usufruir da cachoeira é de 50 reais por pessoa, das 10 às 17 horas, mas não era meu objetivo. Foi o último caminho que peguei ao tomar o ônibus que corta estradas rurais na cidade. Relatei aqui no Entrementes essa jornada que levei anos para conseguir completar: são três estradas. Esta é a terceira matéria dessas caminhadas. Agora me sinto tranquilo para a Travessia São José X Camanducaia, São Francisco X Monte Verde. São Paulo e Minas Gerais são as divisões políticas. Quero fazer o Pico da Onça. A Serra da Mantiqueira e a Mata Atlântica são uma só. Eu, por falta de oportunidade, só conheço uma parte. Não tenho habilitação de automóvel, o que atrapalha muito a mobilidade. Os preços dos hotéis no Brasil são altos. Não me arrisco ainda a lugares distantes de bicicleta, pois o risco de quebra do equipamento é grande. Imagine um pneu furado. Recomendo sempre ir em grupo. Mas um passeio, uma caminhada de quase 10 km sozinho é de uma imensa paz. Às vezes a pressão corporal varia, pois andar muito é um grande esforço, especialmente na subida do Morro do Sabão. Consegui repor minha água num sítio à beira da estrada. As pessoas nos tratam muito bem. Este Morro do Sabão, no sentido do centro, é muito íngreme. Mas sempre vale a pena. Num trecho da caminhada, ouvi um barulho estranho que me fez pensar se iria me defrontar com seres da dimensão dos espelhos. Depois vi que era um boi. Nunca vi nada extraordinário quando estou acordado. Esta noite sonhei que um amigo tinha deixado esta dimensão. Sobre esses assuntos, veja o canal do Marcelo Marins no YouTube. Vi imagens incríveis de uma vasta mata sem nenhum vestígio humano. Minha câmera estava sem bateria, meu celular com pouca carga, mas as belezas da região estão registradas em minhas retinas. Cabe às pessoas descobrirem esses roteiros em suas cidades. A América é rica em lugares para se conhecer. As fronteiras para mim são a natureza. O resto são Estados, países. Passaportes, barreiras linguísticas, financeiras. No momento, estou desempregado. Caminhei por horas e horas e cheguei ao bairro do Turvo, onde avistei um belo cachorro de porte pequeno passeando por todo o bairro. Minha cidade não é só urbana. Tem uma zona rural enorme que faz divisa com Minas Gerais. Vamos explorar, sozinhos ou em grupos. Cada passo dado é um passo para que minhas retinas avistam novos lugares. Não achei nenhuma venda daquelas tradicionais no Turvo, mas agora tenho novos caminhos para desbravar aqui no Vale e no Litoral Norte. Seja a pé, de bicicleta ou de carro, desvendar esse imenso Brasil é apenas uma questão de resolver a parte financeira. Vontade não me falta. Imagine a Amazônia, o Chile no deserto do Atacama, a Patagônia. Vamos viajar enquanto não voltamos às estrelas.
João Carlos Faria
17 de Março de 2024, domingo.
Escrever pela manhã não é meu hábito, mas hoje é domingo. Nos domingos costumo ler ou pedalar. E ontem fiz a Estrada do Sabão em São José dos Campos, descendo na Cachoeira do Roncador. O preço para usufruir da cachoeira é de 50 reais por pessoa, das 10 às 17 horas, mas não era meu objetivo. Foi o último caminho que peguei ao tomar o ônibus que corta estradas rurais na cidade. Relatei aqui no Entrementes essa jornada que levei anos para conseguir completar: são três estradas. Esta é a terceira matéria dessas caminhadas. Agora me sinto tranquilo para a Travessia São José X Camanducaia, São Francisco X Monte Verde. São Paulo e Minas Gerais são as divisões políticas. Quero fazer o Pico da Onça. A Serra da Mantiqueira e a Mata Atlântica são uma só. Eu, por falta de oportunidade, só conheço uma parte. Não tenho habilitação de automóvel, o que atrapalha muito a mobilidade. Os preços dos hotéis no Brasil são altos. Não me arrisco ainda a lugares distantes de bicicleta, pois o risco de quebra do equipamento é grande. Imagine um pneu furado. Recomendo sempre ir em grupo. Mas um passeio, uma caminhada de quase 10 km sozinho é de uma imensa paz. Às vezes a pressão corporal varia, pois andar muito é um grande esforço, especialmente na subida do Morro do Sabão. Consegui repor minha água num sítio à beira da estrada. As pessoas nos tratam muito bem. Este Morro do Sabão, no sentido do centro, é muito íngreme. Mas sempre vale a pena. Num trecho da caminhada, ouvi um barulho estranho que me fez pensar se iria me defrontar com seres da dimensão dos espelhos. Depois vi que era um boi. Nunca vi nada extraordinário quando estou acordado. Esta noite sonhei que um amigo tinha deixado esta dimensão. Sobre esses assuntos, veja o canal do Marcelo Marins no YouTube. Vi imagens incríveis de uma vasta mata sem nenhum vestígio humano. Minha câmera estava sem bateria, meu celular com pouca carga, mas as belezas da região estão registradas em minhas retinas. Cabe às pessoas descobrirem esses roteiros em suas cidades. A América é rica em lugares para se conhecer. As fronteiras para mim são a natureza. O resto são Estados, países. Passaportes, barreiras linguísticas, financeiras. No momento, estou desempregado. Caminhei por horas e horas e cheguei ao bairro do Turvo, onde avistei um belo cachorro de porte pequeno passeando por todo o bairro. Minha cidade não é só urbana. Tem uma zona rural enorme que faz divisa com Minas Gerais. Vamos explorar, sozinhos ou em grupos. Cada passo dado é um passo para que minhas retinas avistam novos lugares. Não achei nenhuma venda daquelas tradicionais no Turvo, mas agora tenho novos caminhos para desbravar aqui no Vale e no Litoral Norte. Seja a pé, de bicicleta ou de carro, desvendar esse imenso Brasil é apenas uma questão de resolver a parte financeira. Vontade não me falta. Imagine a Amazônia, o Chile no deserto do Atacama, a Patagônia. Vamos viajar enquanto não voltamos às estrelas.
João Carlos Faria
17 de Março de 2024, domingo.
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