Filosofar é preciso é vida


Por Joka Faria

O que escrever sobre a liberdade do Brasil com a terceira eleição de Luiz Inácio Lula da Silva que tive o prazer de encontrar algumas vezes em minha vida. Esta eleição é bem mais ampla que as fundamentais pautas da esquerda. Chegamos e iremos aprender a conviver com o centro. E o que somos enquanto esquerda?  Como faremos um debate sincero com uma parcela significativa da população que se deixa levar pelo obscurantismo. Que tenta pautar a sociedade em camisas de forças conservadoras  A juventude da atualidade nos dá lição de liberdades. Que não tivemos na década de 80, 90.  A tecnologia digital que já não conseguimos viver sem ela. Deixei meu celular sem internet recentemente.Fui antiquado até não poder mais. Tirei o celular de casa. Eu uso e abuso das redes sociais. 
Blogs, sites, redes sociais e meu canal do youtube. Estamos digitalizados, mas o calor humano das escolas nos ensinam a viver sem bolhas. Como iremos explodir as bolhas e debater com a extrema direita? 
Buscamos a liberdade ao abrir um livro. Os livros nos surpreendem. lULA aproveitou o tempo de prisão para ler. E as pessoas sem a pluralidade de pensamentos que estão nos livros? Nas artes. Em meio ao caos da política iniciei em Agosto. Um encontro de amantes da literatura e das artes numa praça uma vez por mês. Nem espero nada deste encontro além do encontro. E as bolhas irão explodir?
Sexualidade, política, filosofia , religiosidade devem ser sim debatidas . Nas praças, ruas, feiras , shopping, parques , escolas, faculdades. Filosofar é preciso é vida. Vejo este Brasil desde minha infância. Crianças observam tudo e refletem o mundo que as cercam. Então fortalecemos a democracia. Vamos ir além das teorias e ideologias do século dezenove. Estamos em 2022! 
É hora de novas idéias. E a cultura, educação, artes andam de mãos dadas. Sejamos iluministas, libertários. Estamos começando a sair do abismo da ignorância? 
Recriar , repensar os movimentos sociais ...
Lula vem de um movimento de trabalhadores do final dos anos setenta e início dos anos 80. O cinema nacional sempre me gerou impactos.    
Ninguém solta a mão de ninguém  Vamos realmente a aprender a dialogar com quem não pensa como nós? 

João Carlos Faria

Professor e amante das artes;

Trinta e um de outubro de 2022 

    

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