JOKAFARIA

  Temos direito à liberdade Ando lendo Piva Penso em jogar minhas cuecas fora. Mas são tão lindas. Mas gosto das calcinhas, em seus vários modelos. Só uso ultimamente como sambas-canções. Um lado livre. Calcinhas e sambas-canções. Sou apaixonado pelas roupas femininas. Eu faria uma mistura insana. Comprei um vestido e estou aguardando seu momento de uso. É um conflito complicado com a sociedade. Temos direito à liberdade? Amo uma loja de noivas. Gostaria de chegar e criar novas roupas para o corpo feminino e masculino. Uma moda andrógina. Mas ainda temos tempo de mudar o mundo? Joka Faria, Dezembro de 2024

  Receita para sobreviver ao Apocalipse Dedicado a Marcelo Marins Manter carros a combustão e comprar um terreno na Serra da Mantiqueira para criar uma comunidade de 22 casas interligadas por túneis. Só falta a grana. Vamos fazer uma vaquinha? Diversos profissionais de diversas áreas, incluindo seguranças, alimentos estocados, portas fechadas após as 8 da noite. Criar novas canções, pintar quadros, recitar poemas, fazer filmes, teatro, meditação. Conseguiremos sobreviver além das baratas? E cadê o moço da disco voador? Quem sabe ele nos leva para uma carona pelo universo. Joka Faria, Dezembro de 2024

  Memória de Minhas Putas Tristes Cada cidade tem suas ruas, onde ficam seus puteiros. Tem uma que ganhou até canção, mas não sei mais da minha cidade, umas em praças. Onde as pessoas se disfarçam? Alguns, nas estradas da Bahia, à margem de postos de gasolina. Joka Faria 24 de dezembro de 2024

  "Sou um aventureiro. Amo mulheres e homens. Os corpos me encantam, sejam eles ou elas. Todos são passíveis de amor." Joka Faria

  Vou à feira, lembrando de vocês, Caros Catarina Crystal e Edu Planchêz, aí em São Sebastião do Rio de Janeiro. Cidades múltiplas, cidades em uma só. Do caos das favelas, comandos vermelhos, e um povo alegre em meio à desordem. Que a velha capital, a cidade de Machado de Assis, do Corcovado, encontre a paz social, longe de milícias e crimes organizados. O Rio merece paz e justiça social. Rio de Vinícius de Moraes, Rio de todos os povos, paisagem deslumbrante. Justiça ao povo carioca, paz no coração. Que as armas se transformem em livros, em computadores, que as favelas sejam revitalizadas. Que a zona sul e a zona norte se unam num amor eterno de convivências entre o morro e o asfalto. Catarina e Edu, este casal formoso que ama nas noites de verão. Joka Faria Verão de 2024 Responder Encaminhar Adicionar reação

 

  O lado sombrio Os livros digitais libertam os escritores, permitindo que revelem seu lado mais sombrio. Neles, não há a obrigação de chegar ao papel caso a obra não vingue. Nem pais, nem amigos — apenas leitores em busca de histórias. É como um “deep web” além da imaginação. Um salto no abismo, sem medo. Aqui, escreve-se sem as amarras sociais, sem as correntes da moral. A imaginação flui livremente, sem modéstia. É aventura pura. Lançar-se no oceano do universo é o grande desafio. Joka Faria – Dezembro de 2024

  Eramos nós e não sobrou ninguém Por Joka Faria 20 de dezembro de 2024 Sonhei que um amigo teve um infarto. Mas já estávamos mortos? Numa prisão. E não podíamos usar as águas. Cachoeiras, piscinas. Pois havia seres estranhos. Um infarto. Mas mortos?

Gotas de chuva caem no corpo em cio, pelo desejo de experimentar corpos. E se jogam nos desejos. Gotas de chuva no corpo em cio. A chuva traz os prazeres neste início de verão. Gotas de chuva em cio. O amor — prazeres — sem as velhas morais. Corpo... corpos de todos os saberes e sabores em cio, no verão. Se jogam, se procura, se atraem... corpo é corpo em gotas de cio. Não há esforço para viver — e vai além da mera sobrevivência, mas Viver. Canção ao Verão Joka Faria Verão, Dezembro de 2024

Só Danço Samba em Macondo Tantos crimes... sem castigo. E cantar versos... sem versos. O que Dostoievski escreveria hoje? Se nada se assemelha... Aqui, ladrões são perdoados? O Estado, uma invenção. Macondo, uma fantasia. Sem Estado. A Igreja, religião. Roupas nos trópicos — uma cópia malfeita da Europa. Ninguém ouve? O artista Flávio de Carvalho? A moda, invenção de poucos... Crimes sem castigo. Dostoiévski. Plínio Marcos. Quantos deveriam virar séries? E nosso Machado de Assis... Macondo. Macondo... Aquela casa de sonhos, eu a transformaria em Casa de Cultura. Paris não é Macondo. Colônia Cecília. Os Estados perdem poder para as Big Techs. Cem anos hoje... Seria uma história de androginia nos trópicos? Rubem Fonseca e seu Rio de Janeiro. "Eu só danço samba." Cantemos a ilusão de existir. O Brasil é bossa. Uma bala acerta nossos testamentos. Nada se perde. Macondo não está aqui? Joka Faria Dezembro de 2024

  Esta série merece ser vista umas duas vezes. Debater em grupos de whatsapp. E dá vontade de reler o livro.  Como chegar a Maconbo Banco Central.. juros altos. Maconbo.. generais presos por tentarem golpe de estado. Macombo.. Gabriel Garcia Marques.. um assassinato em Nova Yorque. Planos de saúde.. mercado financeiro.. congresso. 8 de janeiro. Gangues de pichadores.. no Banco Central.. E a democracia? Quem estamos diante disso tudo. Nada. Quem nos confirma a existência de Deus? Neste jogo de dados. Meias verdades.. ou narrativas. Tudo cena. E ninguém cerca a Faria Lima para uma grande ciranda? Onde fica Maconbo? Joka Faria — Dezembro de 2024 Responder Encaminhar Adicionar reação

  O Pecado da Liberdade Silenciadas Dionísio .. dança .. corpos nús .. Desejos ..  Nas peles marcadas pelo êxtase .. O amor sem tempo ..  Silenciosas ..  era elas julgadas na inquisição  queimadas por serem mulheres ..  O pecado é uma invenção de castradores ..  Dionísio .. dança corpos nus ..  Elas saltaram um abismo .. Para sobreviver a loucura de homens  em nome de uma igreja de castração  do feminino ..  Em nome de deus morto ..  Dionísio dança ..  Joka Faria , 14 de dezembro de 2024   Filme que inspirou o poema  https://www.youtube.com/watch? v=aR_8_NH1S-I Área de anexos Visualizar o vídeo Silenciadas | Trailer | Dublado (Brasil) [HD] do YouTube Silenciadas | Trailer | Dublado (Brasil) [HD]

  Lula e o Deus Mercado / Transgressão Lula, em frente ao Deus Mercado, oferece o cálice da democracia. Dinheiro... Dinheiro... Numa festa de distribuição de renda. E os rendidos? Levam um tiro em Nova York. O palhaço ri. Ri dos tontos liberais. Zé Celso era transgressão. Além. Muito além. Hoje, as vitrines expõem o "hippie chique", enquanto estamos nus diante de um conformismo. Quem transforma a realidade? Os quadrados ou os subversivos? O que fazemos entre o nascer e o morrer? Alguns — ou a maioria — só não foram ainda enterrados. Em qual círculo dantesco está Zé Celso, a fazer Carnaval? Deus e o Diabo fazem amor à beira da piscina, numa orgia dionisíaca, sob as bênçãos de Vinicius de Moraes. Copacabana é Raul Seixas, dançando samba à luz do sol, entoando canções ao inconformismo. Dedicado ao palhaço Douglas Joka Faria 13 de dezembro de 2024, sexta-feira — Primavera

  O corpo, o corpo, que ousadia? Mas como usar? Ousar, abusar? Vermelho, outros tons... combinar? Libertar-se. Joka Faria Criador de Palavras O corpo, o corpo, que ousadia? Mas como usar? Ousar, abusar? Vermelho, outros tons... combinar? Libertar-se. Joka Faria

  Música de Tom Jobim ainda representa o melhor do Brasil https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2024/12/musica-de-tom-jobim-ainda-representa-o-melhor-do-brasil.shtml A Música Brasileira Findou-se nos Anos 80? Por Joka Faria Esta semana, deixei o YouTube tocando Tom Jobim e Vinicius de Moraes. Comecei a cantar e está sendo uma experiência incrível. Já estou confiando em mim como intérprete. Acabei de ler na Ilustríssima da Folha de São Paulo uma matéria de Geraldo Carneiro. No entanto, essas redes consomem nosso tempo, e a preguiça é grande. Graças a elas, hoje tive um encontro com amigos que se conheceram na década de 90. A desculpa para o encontro foi uma confraternização de fim de ano num café, dos que Tom e Vinicius iriam adorar. Quem somos nós diante desses mestres? Diria Dailor Varela, um crítico ácido. Todos os que já morreram fazem falta. Será que eu farei falta? Hoje passei a tarde toda devaneando aventuras sexuais que nem ouso pôr no papel. E agora, numa noite de verã...

  Mas que país é este? Por Joka Faria Escrever na época que as atenções são para as redes sociais e canais de vídeo, às vezes se torna um desafio enorme. Nos anos noventa, sem as redes sociais, se produzia muito. Temos que nos entender nesta atualidade. Eu acho estranho ler revistas impressas. Pois lemos as matérias e já fazemos nossos comentários em redes sociais, na doce ilusão que transforma a sociedade em grupos de WhatsApp, Telegram, que proliferam à direita e à esquerda. Portanto, escrever é um ato de resistência e resiliência. Hoje, nos deparamos com inúmeras manchetes sobre uma grave crise política na Coreia do Sul, uma potência na cultura pop da atualidade. E na periferia de São Paulo, um homem é arremessado de uma ponte numa abordagem cruel de policiais militares. E temos um terceiro mandato de Lula que não está inovando em nada na questão da segurança pública e ameaça cortar direitos dos mais desfavorecidos, como mexer no Benefício de Prestação Continuada, em nome de exi...